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domingo, 9 de maio de 2010

Fernando Pessoa



"Para ser grande, sê inteiro; nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe o quanto és no mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive!" – (Fernando Pessoa)





"A beleza de um corpo nu só a sentem as raças vestidas. O pudor vale sobretudo para a sensibilidade como o obstáculo para a energia." – (Fernando Pessoa-1935)




“Segue o teu destino, rega as tuas plantas. Ama as tuas rosas. O resto é a sombra de árvores alheias.”


“Para viajar, basta existir!"


"Quem questiona muito / A vida não entende."


"Não sou do tamanho da minha altura, mas da estatura daquilo que posso ver."


Fernando Pessoa










Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios incompreensíveis e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no interior da alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
Fernando Pessoa





























"Tenho o dever de me fechar em casa no meu espírito e trabalhar quanto possa e em tudo quanto possa, para o progresso da civilização e o alargamento da consciência da humanidade". - (Fernando Pessoa


















"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis" - (Fernando Pessoa-1935) – Poeta ...um dos mais importantes da língua portuguesa.










Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa: “Navegar é preciso, viver não é preciso”. Quero para mim o espírito desta frase, transformada a forma para a casar com o que eu sou: Viver não é necessário; o que é necessário é criar. Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso. Só quero torna-la grande, ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a minha alma a lenha desse fogo. Só quero torna-la de toda humanidade; ainda que para isso tenha de a perder como minha. Cada vez mais assim penso. Cada vez mais ponho na essência anímica do meu sangue o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir para a evolução da humanidade. É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa raça. - (Fernando Pessoa-1935) – Poeta ...um dos mais importantes da língua










Somos o intervalo entre o nosso desejo e aquilo que o desejo dos outros fizeram de nós – fernando pessoa












Não quero rosas, desde que haja rosas. Quero-as só quando não as possa haver. Que hei-de fazer das coisas que qualquer mão pode colher? Não quero a noite senão quando a aurora a fez em ouro e azul se diluir. O que a minha alma ignora é isso que quero possuir. Para quê?... Se o soubesse, não faria versos para dizer que inda o não sei. Tenho a alma pobre e fria... Ah, com que esmola a aquecerei?... " FERNANDO PESSOA







































Não sei se é amor que tens, ou amor que finges, o que me dás. Dás-mo. Tanto me basta. Já que o não sou por tempo, seja eu jovem por erro. Pouco os deuses nos dão, e o pouco é falso. Porém, se o dão, falso que seja, a dádiva é verdadeira. Aceito, cerro olhos: é bastante. Que mais quero? (Fernando Pessoa)






















































Como é por dentro outra pessoa, quem é que o saberá sonhar? A alma de outrem é outro universo com que não há comunicação possível, com que não há verdadeiro entendimento. Nada sabemos da alma senão da nossa; as dos outros são olhares, são gestos, são palavras, com a suposição de qualquer semelhança no fundo.
Fernando Pessoa

Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala. O mais é nada. - Fernando Pessoa

















O ortônimo e os heterônimos de Fernando Pessoa

Fernando Pessoa usou em suas obras diversas autorias. Usou seu próprio nome (ortônimo) para assinar várias obras e pseudônimos (heterônimos) para assinar outras. Os heterônimos de Fernando Pessoa tinham personalidade própria e características literárias diferenciadas. São eles:

Álvaro de Campos
Era um engenheiro português de educação inglesa. Influenciado pelo simbolismo e futurismo, apresentava um certo niilismo em suas obras.

Ricardo Reis
Era um médico que escrevia suas obras com simetria e harmonia. O bucolismo estava presente em suas poesias. Era um defensor da monarquia e demonstrava grande interesse pela cultura latina.

Alberto Caeiro
Com uma formação educacional simples (apenas o primário), este heterônimo fazia poesias de forma simples, direta e concreta. Suas obras estão reunidas em Poemas Completos de Alberto Caeiro.














Que é frequente persuadir-me de que sou sentimental, mas reconheço, ao medir-me, que tudo isso é pensamento, que não senti afinal. Temos, todos que vivemos, uma vida que é vivida e outra vida que é pensada, e a única vida que temos é essa que é dividida entre a verdadeira e a errada. Qual porém é a verdadeira e qual errada, ninguém nos saberá explicar; e vivemos de maneira que a vida que a gente tem é a que tem que pensar. (Fernando Pessoa)




































































Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura. Arrependa-se, volte atrás, peça perdão! Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário. Alargue seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas. Se achar que precisar voltar, volte! Se perceber que precisa seguir, siga! Se estiver tudo errado, comece novamente. Se estiver tudo certo, continue. Se sentir saudades, mate-a. Se perder um amor, não se perca! Se o achar, segure-o!
Fernando Pessoa





O Sonho é ver as formas invisíveis da distância imprecisa, e, com sensíveis movimentos da esperança e da vontade, buscar na linha fria do horizonte a árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte os beijos merecidos da Verdade (Fernando Pessoa-1935)

















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